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Pesquisadores desenvolveram uma lente de contato que detecta diabetes por meio da lágrima. O estudo, que está presente na revista científica Advanced Functional Materials, indica que esta é uma tecnologia que não depende do uso de energia ou baterias.
Essa é uma notícia excelente para os portadores da doença que, no Brasil, já chegam a 16,8 milhões, com estimativas de que esse número avance à casa dos 21,5 milhões até 2030. Os números estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes, divulgado pelo Ministério da Saúde.
A quantidade de pessoas com essa doença preocupa não só o Brasil, mas como o mundo todo. Por isso, as tecnologias nessa área tendem a ajudar muito o tratamento e diagnóstico. Um dos exemplos, é a lente de contato, que precisa apenas de uma simples mudança de cor para fazer o diagnóstico.
Mas como isso ocorre? Os pesquisadores afirmam que, ao contrário de designs de lentes anteriores a estas, a nova tecnologia utiliza a química natural presente nas lágrimas para sinalizar o usuário.
Deste modo, as lágrimas desencadeiam mudanças na cor dos eletrodos presentes no sensor das lentes. Assim, é capaz de indicar a concentração de glicose no organismo do usuário.
Os subprodutos da glicose presentes nas lágrimas são capazes de alterar a coloração da lente de incolor para azul. O grau da mudança de cor, por sua vez, está correlacionado com o nível de concentração de glicose no organismo do indivíduo.
Desta maneira, de acordo com os cientistas responsáveis pelo projeto, as lentes são capazes de possibilitar um monitoramento dos níveis de glicose no corpo de um paciente em tempo real. Além disso, a medição ocorre de modo indolor e durante as atividades diárias do usuário.
A proposta dessa tecnologia é que o usuário coloque as lentes pela manhã e faça a verificação das cores a cada 20 minutos. As lentes também são capazes de registrar fotografias a fim de documentar a variação das cores ao longo do tempo de uso e, deste modo, saber quais foram as alterações nos níveis de glicose do indivíduo.
Por outro lado, os mesmos cientistas também têm consciência de que a tecnologia tem suas limitações. Isso porque, na comparação com os níveis de glicose no sangue do indivíduo, as lágrimas têm certo atraso. O que demonstra, portanto, que o método não tem total precisão.
Leia também: Aplicativos gratuitos para medir glicose no sangue
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