Que desertos são frios, muita gente sabe. Mas o que será que tem por trás dessa realidade?
Saiba agora o porquê dos desertos serem frios. Confira!
Afinal, por que alguns desertos são frios?
Quando pensamos em desertos, muitas vezes nossa mente nos leva a imagens de paisagens áridas e escaldantes, caracterizadas por dunas de areia sob um sol abrasador. No entanto, o conceito de deserto não se limita às altas temperaturas e vastas extensões de areia.
A verdadeira definição de um deserto reside na quantidade de precipitação que uma região recebe, ou seja, na quantidade de chuva ou neve que cai.
Consequentemente, algumas regiões frias e aparentemente inóspitas, como o Deserto do Atacama e a Antártica, também são consideradas desertos.
Deserto: Mais do que areia e calor
A definição de desertos baseia-se na presença de pouca precipitação e, portanto, na escassez de umidade. Essas condições climáticas resultam em pouca capacidade de retenção de calor, tornando até mesmo desertos quentes locais com baixas temperaturas durante a noite.
Desertos frios: O que são e onde encontrá-los
Os desertos frios são caracterizados por temperaturas baixas, tanto durante o dia quanto à noite. Eles geralmente estão localizados em regiões temperadas e elevadas, como planaltos e entre cadeias de montanhas. Esses desertos costumam se encontrar no interior dos continentes, longe de grandes massas de água e da umidade associada a elas.
Exemplos de desertos frios
- Gobi – Localizado no norte da China e sul da Mongólia, o deserto de Gobi tem verões quentes, mas invernos gelados, com temperaturas que podem atingir -38 graus Celsius. Sua localização em um planalto, entre 910 e 1520 metros acima do nível do mar, e o bloqueio da entrada de nuvens úmidas provenientes do Oceano Índico pela Cordilheira do Himalaia contribuem para seu caráter desértico.
- Patagônia – Na Argentina, a Patagônia é relativamente quente no verão, mas as temperaturas raramente ultrapassam os 12 graus Celsius. A média de temperaturas na região gira em torno de 3 graus Celsius.
Desertos Polares: Ártico e Antártica
Além dos desertos frios, existem desertos polares, representados pelo Ártico e Antártica. A Antártica, em particular, é o continente mais seco da Terra, e o Deserto Antártico é o maior deserto do mundo, com precipitação anual inferior a 50 milímetros.
Nas regiões conhecidas como Vales Secos na Antártica, não ocorre precipitação na forma de chuva, neve ou gelo há pelo menos dois milhões de anos. Isso ocorre porque as baixas temperaturas impedem a formação de vapor de água, ou seja, umidade atmosférica, na região, resultando em baixa precipitação.
Além disso, esses vales são cercados por montanhas que bloqueiam a entrada de nuvens úmidas.
Portanto, ao pensar em desertos, lembre-se de que essas paisagens áridas não se limitam às altas temperaturas e areias quentes, mas incluem regiões frias e gélidas que também atendem aos critérios do clima desértico devido à escassez de precipitação e umidade.
A natureza continua a nos surpreender com sua diversidade de paisagens e climas únicos em todo o mundo.
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Dessa forma, agora que você sabe tudo sobre esse assunto, é só continuar acompanhando para ficar por dentro de muitas curiosidades em primeira mão por aqui.
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